Pois, tendo como base a cidade de São Paulo, que tem 1 aluno em universidade pública para cada 350 habitantes, se coubesse unicamente aos Jornalistas graduados observar e descrever os fatos, teríamos repórteres da maior rede de comunicação do país trabalhando ao mesmo tempo, e sem conflito de interesses, para o Presidente do Supremo Tribunal Federal. O que consequentemente levaria a produção de generosas e simpáticas reportagens sobre e para o supremo presidente do supremo. O que não seria problema, não fosse ele próprio um problema.
Mas, ora bolas, estamos em 2010. A internet já dispõe informação gratuita e independente. Quem é que ainda se informa por estes veículos de comunicação privados e tendenciosos como O Globo, a Folha de São Paulo, a Gazeta do Povo, o Diário do Pará e todos estes outros periódicos sensacionalistas? O Povo. Os mesmos que hoje podem ser jornalistas são os que confiam neste jornalismo tendencioso. Portanto, que me desculpem os poucos jornalistas sérios deste país, mas o jornalismo já perdeu sua seriedade há muito tempo. Em um país controlado por uma única emissora de televisão que defende unicamente interesses pessoais, não há porque exigir diploma para ser um palhaço da rede nacional.
Como disse Paulo Henrique Amorim, um dos poucos jornalistas que respeito: "O diploma serve para deixar o jornalista mais parecido com o dono do jornal."
