segunda-feira, 2 de junho de 2008

Vou-me embora para Pasárgada

Poderia começar dizendo que lá sou amigo do rei,
mas mentira seria, pois de lá nem um mero peão eu conheceria.
As mais belas prositutas, sequer eu veria.
Um bom banho de mar, meu corpo não aguentaria.
E quando eu estiver mais triste,
Mas triste de não ter jeito,
Quando de noite me der,
Vontade de me matar,
Basta-me uma cama escolher,
e no outro dia,
ver novamente o alvorecer.

Obrigado ao colega Manuel Bandeira, pela citação, título e inspiração.

Saiba mais sobre o autor que não se responsabiliza pelos textos aqui dispostos.