terça-feira, 28 de abril de 2009

A crise é do patrão

- Pois é, e eu, que fui demitido no inicío do ano e desde então tô desempregado!
- Pô cara, mas veja bem, isso não é ruim! Vamos utilizar como exemplo um ex-operário de uma multinacional. José. Mora no interior de São Paulo e foi demitido, mas como ele é a principal fonte de renda de sua família ele terá que buscar um novo serviço. Pois bem. Agora, José passará a receber de uma pessoa de renda superior a dele (obviamente), porém muito inferior a dos acionistas que o pagavam. Mas, também existe a opção de José abrir seu próprio negócio, onde continuará gerando renda a mesma parcela da fatia. Logo, de qualquer jeito, José estará fazendo com que uma camada mais baixa da pirâmide se desenvolva até o próximo ápice e consequente declive da atividade econômica. A crise gera desenvolvimento econômico das camadas mais pobres perante ao processo. Sendo assim, quem verdadeiramente perde com a crise são as altas camadas que terão apenas seu lucro reduzido.
- Seria verdade, não fosse o fato de me chamar José, o patrão.

Saiba mais sobre o autor que não se responsabiliza pelos textos aqui dispostos.