"O Botafogo confiou em Jobson.
A comissão técnica, comandada por Oswaldo de Oliveira, tinha esperança na recuperação do jogador.
A diretoria do clube apostava que o atleta iria se recuperar como ser humano.
Tudo é literalmente passado.
Nem os companheiros de Jobson no Botafogo querem a permanência dele no elenco.
Atos de indisciplina e faltas sucessivas aos treinos marcaram a ‘nova fase’ de Jobson em General Severiano.
Ninguém no Botafogo defende Jobson.
Foi oferecida ajuda, Jobson não aceitou.
O polêmico jogador segue se envolvendo em confusão.
Enquanto o time se preparava para decidir o título carioca, Jobson, ainda em recuperação de um problema muscular, se divertia numa ‘casa de saliência’, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro.
Jobson fazia seu ‘tratamento’ por conta própria.
O jogador foi além. Se divertiu e não pagou a conta.
Inconformadas, as ‘meninas’ foram até General Severiano cobrar pelos ‘serviços prestados’.
Jobson não estava no local.
Não foi a primeira vez.
Um diretor do Botafogo, que por razões óbvias prefere não se identificar, admite que já foi acordado de madrugada para resolver problemas de ordem disciplinar do jogador.
O Botafogo cansou.
Se depender dá vontade da diretoria, Jobson será negociado. Não depende do Botafogo somente. Jobson não tem mercado e muito menos pretendentes.
Pelo twitter, os torcedores fazem campanha pela saída do jogador.
A torcida tinha Jobson como ídolo. Agora isso também é passado.
O último episódio foi a gota d’água."
VOLOCH, Bruno. (O jornalista esportivo dadaísta)