domingo, 17 de abril de 2011

O pusilânime

Aquele que tem coragem não passa de um medroso, mas um medroso que não se deixa paralisar. Que sabe que o medo é essencial para a coragem assim como é a loucura para a lucidez.
Não há ninguém que não sinta medo. Mas se houver, este sim é um bundão! Pois não sabe como é bom ter coragem.

.................................

ADENDO:

No começo, escrevi sobre música: indignações e reflexões idiotas.
Hoje, para mim, a música beira o barulho.
Depois, escrevi sobre o belo, memórias, fotografia e outras ociosidades.
Hoje, nem das cores faço questão.
Ultimamente, baboseiras sobre política, questões sociais e outras balelas contemporâneas foram as vítimas destas medíocres palavras.
Partindo-se do conhecimento de que sou um sociopata extrovertido, já era possível prever: isso aqui vai virar blog de autoajuda!
Fique a vontade para se retirar.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Além do bem e do mal

Já imaginou se a Revolução Francesa acontecesse nos padrões atuais - e ocidentais - de organização social?
Jacobinos protestando via twitter; convocando os Estados Gerais em seus blogs; colando adesivos anti-culottes em seus carros; usando camisetas com Robespierre e os princípios universais; reclamando seus direitos desnudos diante da Bastilha...
Enfim, o que seria do mundo se todos os protestantes fossem pacíficos?
Pois bem. Algo que soa antitético até nos seus adjetivos não pode de fato funcionar. Se todos os protestos fossem pacíficos, nada de fato aconteceria. Afinal, se o protesto não for, em sua natureza, por algo supérfluo, pode ter certeza que ele desencadeará uma revolução e, por conseguinte, uma onda de violência. Protestos pacíficos não amedrontam, são apenas uma reclamação coletiva, banal. Logo, não tem real função.



Saiba mais sobre o autor que não se responsabiliza pelos textos aqui dispostos.